Dia 03/04/2009
UBERABA
sábado, 21 de março de 2009
TRAJETÓRIA
-“Dias Felizes”, estreou no Festival Temporales Internacionales de Puerto Mont (Chile)fazendo Turnê pelas cidades: ANCUD, VALDÍVIA, PUERTO MONTT E CASTRO.
- Participou da Mostra Verão Arte Contemporãnea em 2007.- FESTIVAL DE CURITIBA – FRINGE 2008;
- Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana;
- Mostra Contemporânea de Arte Mineira em Novembro/2008;
- Campanha de Popularização do Teatro (Teatro Alterosa) 2009.
Sinopse
Todos os dias ela acorda, escova os dentes,
conversa com alguém que não responde...
Mas Winnie resiste, transforma a tragédia do cotidiano
em um emocionante e bem humorado musical.
Ficha Técnica
Texto: Samuel Beckett
Direção geral, concepção e atuação: Rita Clemente
Roteiro adaptado: José Antônio Zille e Rita Clemente
Direção Musical: Compartilhada
Orientação de Pesquisa: José Antônio Zille
Instrumentistas/Atores: Andreh Viére; Dom e Jairo Thiersth
Preparação Vocal, regência e supervisão musical: Marisa Simões Gontijo
Cenário/Figurino: Rita Clemente
Iluminação: Richard Zaira
Fotos: LEONARDO KOROTH FONSECA
RELEASE
“Meu texto é um conjunto de sons fundamentais,
o resto eu não me responsabilizo”.
SAMUEL BECKETT
Texto: DIAS FELIZES, de Samuel Beckett,
o resto eu não me responsabilizo”.
SAMUEL BECKETT
Texto: DIAS FELIZES, de Samuel Beckett,
Espetáculo: "Dias Felizes: Suíte..." concepção geral e atuação de Rita Clemente
Duração: 60 min
Classificação etária: 14 anos
Informações : 55 31 87091034
Rita Clemente
Indicada ao Prêmio Shell SP e Qualidade Brasil SP 2008 pela direção de “Amores Surdos” (Grupo Espanca!), Rita Clemente é graduada em Educação Artística (Licenciatura em Música) pela UEMG e em Artes Cênicas pela Fundação Clóvis Salgado (CEFAR - PALÁCIO DAS ARTES), onde lecionou durante 10 anos no Curso Técnico de Formação de Atores. Foi ainda professora no Curso de Licenciatura em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto. Estréia como diretora em “Luas e Luas”. Em 2004, dirigiu a Cia. Luna Lunera no Cena 3x4 do Galpão Cine Horto, sob a orientação de Antônio Araújo e Luis Alberto de Abreu. Nos últimos anos, assina a direção de diversos trabalhos, como “Rubros” (de Adélia Nicolete com Cia. Bárbara); “O Rinoceronte”, com os formandos do Cefar/ Palácio das Artes; e “Dias de Verão” (O Clube). Desenvolve ainda seus próprios projetos assinando a concepção geral, como é o caso do mais recente: “Dias Felizes”, também interpretado por ela, a partir do texto de Samuel Becket, que estreou no Chile, e participou da Mostra Contemporânea de Arte Mineira em Novembro/2008.
Duração: 60 min
Classificação etária: 14 anos
Informações : 55 31 87091034
Rita Clemente
Indicada ao Prêmio Shell SP e Qualidade Brasil SP 2008 pela direção de “Amores Surdos” (Grupo Espanca!), Rita Clemente é graduada em Educação Artística (Licenciatura em Música) pela UEMG e em Artes Cênicas pela Fundação Clóvis Salgado (CEFAR - PALÁCIO DAS ARTES), onde lecionou durante 10 anos no Curso Técnico de Formação de Atores. Foi ainda professora no Curso de Licenciatura em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto. Estréia como diretora em “Luas e Luas”. Em 2004, dirigiu a Cia. Luna Lunera no Cena 3x4 do Galpão Cine Horto, sob a orientação de Antônio Araújo e Luis Alberto de Abreu. Nos últimos anos, assina a direção de diversos trabalhos, como “Rubros” (de Adélia Nicolete com Cia. Bárbara); “O Rinoceronte”, com os formandos do Cefar/ Palácio das Artes; e “Dias de Verão” (O Clube). Desenvolve ainda seus próprios projetos assinando a concepção geral, como é o caso do mais recente: “Dias Felizes”, também interpretado por ela, a partir do texto de Samuel Becket, que estreou no Chile, e participou da Mostra Contemporânea de Arte Mineira em Novembro/2008.
Prêmios (Rita Clemente):
- 4º Prêmio Usiminas/SINPARC de Melhor Figurino: “Dias Felizes”;
- Prêmios SESC/SATED e USIMINAS/SINPARC 2005 de Melhor Direção de Espetáculo Adulto: “Dias de Verão”;
- Prêmio Bonsucesso/Sinparc de Melhor Direção de Espetáculo Infantil 1995: “Luas e Luas”.
Indicações:
- 21º Prêmio Shell SP 2008 de Melhor Direção: “Amores Surdos”;
- Prêmio Qualidade Brasil SP 2008 de Melhor Direção Teatro Adulto Drama: “Amores Surdos”;
- 4º Prêmio Usiminas/SINPARC de Melhor Atriz e Direção: “Dias Felizes”.
“DIAS FELIZES – SUITE...”
Por onde tem passado o espetáculo “Dias Felizes: Suíte..” surpreende. Tanto aos espectadores versados que conhecem o texto e a linguagem do Teatro, quanto aqueles que não tem informação prévia. Talvez pela forma proposta: O TEATRO CONCERTO que se apropria do ambiente musical e atribui outro caráter a cena, a história.
Outro fato é a desmitificação da texto de Samuel Beckett. Na peça “Dias Felizes: suíte...” o texto é dividido em 9 pequenas partes e cada uma delas é tratada com especificidade e importância. Assim, a abordagem de Rita Clemente é voltada para o aspecto mais humano da obra. Um exemplo disso é que nesta montagem o conceito de incomunicabilidade - tido como característica do texto de autores como Beckett – é substituído pelo desejo de comunicação, o mesmo desejo que torna a protagonista Winnie, uma rebelde Senhora que resiste e se esforça por fazer de seu cotidiano limitado uma tentativa de ser feliz.
É clara a aproximação do texto com alguns pontos básicos do universo musical. Beckett apresenta um texto todo pontuado por suas rubricas como numa partitura musical – as pausas não são para o personagem se calar, como em geral são apresentadas num texto dramático. As pausas em ‘Dias Felizes’ indicam densidade musical, Beckett nos pré dispõe a ouvir o tempo – não se trata de mera indicação de intencionalidade ou de proposições para entendimento do texto – às vezes é isso também – mas é, fundamentalmente, sugestão para uma leitura rítmica e melódica da situação, porque nesta partitura o autor reforça a métrica tanto na palavra quanto no gesto”, investiga a diretora. Não se lê “Dias Felizes” apenas para entender o texto, mas para entender o som, o acento da palavra e o ritmo que ele cria; é a prosódia que nos permite entender “Dias Felizes” de Beckett.
“Como intérprete o que me interessa é deixar que o sentido do texto apareça, sem me esforçar por dizer o que a palavra, pela sua potência, já diz. Minha função é torna-la, concreta, real”,
Direção Musical
Teatro/concerto: José Antônio Zille, Andreh Viere, Marisa Simões Gontijo e Dom, estes nomes formam uma equipe que compartilha a direção musical.
Zille violoncelista graduado em Física e Matemática, é um companheiro antigo. Compartilha com Rita de experiências importantes como ‘O Inominável” “enquanto espera” , cenas de curta duração baseadas em textos de Beckett e que deram início a parceria e ao interesse de ambos em estabelecer dialogo entre linguagens estratificadas como é o caso do teatro de da música.
A trilha sonora, em Dias Felizes, apresenta características importantes que vão desde sua estrutura melódica até, e paradoxalmente, arroubos dissonantes e ousados, tão a propósito para uma interpretação da obra Becketiana. Aliada a isto, o espetáculo se estrutura através da “forma concerto” que divide os dois atos do texto em 09 movimentos. O espetáculo “Dias Felizes – Suíte em 09 movimentos”, está o tempo todo alicerçado pela literatura de Beckett sem modificações semânticas ou invenções textuais.
Os 09 atos são assim estruturados :
1. _ “Sonho ao amanhecer” – Prelúdio.
2. – “O mundo de Winnie” – Capricho.
3. – “Há alguém além de mim” – Acalanto.
4. – “O que faço aqui?” – Fantasia.
5. – “De que são feitas as alegrias” – Scherzo.
6. – “Deus te abençoe, Willie” – Moteto.
7. – “Nunca mais” – Ária.
8. – “É quase o fim” – Vocalize.
9. – “E agora?...” – Ostinato.
Nesta montagem, a presença dos músicos, representa também a importância do personagem WILLIE, em geral tido como secundário. Nessa montagem, Willie adquire importância:
São Três versões do antagonista de Winnie que, através da fusão de timbres (eletrônico e acústico), junto com a proliferação de imagens que aludem ao passado e espelham o presente, dialogam com o texto de Beckett estabelecendo uma relação ainda mais incisiva, mais concreta - este “corpo de sons” de que fala o escritor.
Cenário e figurino, uma pesquisa de linguagem:- 4º Prêmio Usiminas/SINPARC de Melhor Figurino: “Dias Felizes”;
- Prêmios SESC/SATED e USIMINAS/SINPARC 2005 de Melhor Direção de Espetáculo Adulto: “Dias de Verão”;
- Prêmio Bonsucesso/Sinparc de Melhor Direção de Espetáculo Infantil 1995: “Luas e Luas”.
Indicações:
- 21º Prêmio Shell SP 2008 de Melhor Direção: “Amores Surdos”;
- Prêmio Qualidade Brasil SP 2008 de Melhor Direção Teatro Adulto Drama: “Amores Surdos”;
- 4º Prêmio Usiminas/SINPARC de Melhor Atriz e Direção: “Dias Felizes”.
“DIAS FELIZES – SUITE...”
Por onde tem passado o espetáculo “Dias Felizes: Suíte..” surpreende. Tanto aos espectadores versados que conhecem o texto e a linguagem do Teatro, quanto aqueles que não tem informação prévia. Talvez pela forma proposta: O TEATRO CONCERTO que se apropria do ambiente musical e atribui outro caráter a cena, a história.
Outro fato é a desmitificação da texto de Samuel Beckett. Na peça “Dias Felizes: suíte...” o texto é dividido em 9 pequenas partes e cada uma delas é tratada com especificidade e importância. Assim, a abordagem de Rita Clemente é voltada para o aspecto mais humano da obra. Um exemplo disso é que nesta montagem o conceito de incomunicabilidade - tido como característica do texto de autores como Beckett – é substituído pelo desejo de comunicação, o mesmo desejo que torna a protagonista Winnie, uma rebelde Senhora que resiste e se esforça por fazer de seu cotidiano limitado uma tentativa de ser feliz.
É clara a aproximação do texto com alguns pontos básicos do universo musical. Beckett apresenta um texto todo pontuado por suas rubricas como numa partitura musical – as pausas não são para o personagem se calar, como em geral são apresentadas num texto dramático. As pausas em ‘Dias Felizes’ indicam densidade musical, Beckett nos pré dispõe a ouvir o tempo – não se trata de mera indicação de intencionalidade ou de proposições para entendimento do texto – às vezes é isso também – mas é, fundamentalmente, sugestão para uma leitura rítmica e melódica da situação, porque nesta partitura o autor reforça a métrica tanto na palavra quanto no gesto”, investiga a diretora. Não se lê “Dias Felizes” apenas para entender o texto, mas para entender o som, o acento da palavra e o ritmo que ele cria; é a prosódia que nos permite entender “Dias Felizes” de Beckett.
“Como intérprete o que me interessa é deixar que o sentido do texto apareça, sem me esforçar por dizer o que a palavra, pela sua potência, já diz. Minha função é torna-la, concreta, real”,
Direção Musical
Teatro/concerto: José Antônio Zille, Andreh Viere, Marisa Simões Gontijo e Dom, estes nomes formam uma equipe que compartilha a direção musical.
Zille violoncelista graduado em Física e Matemática, é um companheiro antigo. Compartilha com Rita de experiências importantes como ‘O Inominável” “enquanto espera” , cenas de curta duração baseadas em textos de Beckett e que deram início a parceria e ao interesse de ambos em estabelecer dialogo entre linguagens estratificadas como é o caso do teatro de da música.
A trilha sonora, em Dias Felizes, apresenta características importantes que vão desde sua estrutura melódica até, e paradoxalmente, arroubos dissonantes e ousados, tão a propósito para uma interpretação da obra Becketiana. Aliada a isto, o espetáculo se estrutura através da “forma concerto” que divide os dois atos do texto em 09 movimentos. O espetáculo “Dias Felizes – Suíte em 09 movimentos”, está o tempo todo alicerçado pela literatura de Beckett sem modificações semânticas ou invenções textuais.
Os 09 atos são assim estruturados :
1. _ “Sonho ao amanhecer” – Prelúdio.
2. – “O mundo de Winnie” – Capricho.
3. – “Há alguém além de mim” – Acalanto.
4. – “O que faço aqui?” – Fantasia.
5. – “De que são feitas as alegrias” – Scherzo.
6. – “Deus te abençoe, Willie” – Moteto.
7. – “Nunca mais” – Ária.
8. – “É quase o fim” – Vocalize.
9. – “E agora?...” – Ostinato.
Nesta montagem, a presença dos músicos, representa também a importância do personagem WILLIE, em geral tido como secundário. Nessa montagem, Willie adquire importância:
São Três versões do antagonista de Winnie que, através da fusão de timbres (eletrônico e acústico), junto com a proliferação de imagens que aludem ao passado e espelham o presente, dialogam com o texto de Beckett estabelecendo uma relação ainda mais incisiva, mais concreta - este “corpo de sons” de que fala o escritor.
O cenário, que também é o Figurino da personagem Winnie, premiado recentemente (Simparc/Usiminas – Melhor Figurino) apresenta o máximo de simplicidade e simetria, e tem seu ponto de partida na proposição clara do autor. A pesquisa de materiais é baseada em textura e cor e os conceitos que norteiam o estudo de Rita – que assina Cenário e figurino de seus espetáculos independentes – apontam para uma visão específica do processo de criação que ratifica a importância da relação sensorial do ator com seu material de cena, sua responsabilidade cada vez maior na composição geral do espetáculo,reforçando sempre que não se trata aqui de endossar o rótulo de ‘ator criador’ mas de deixar que naturalmente as funções estejam entrelaçadas numa unidade de pensamento.
“Dias Felizes” – Suíte”, com a atriz e diretora Rita Clemente estreou no Festival Temporales Internacionales do Chile, em 2006. O espetáculo foi apresentado em espanhol para cerca de 1200 espectadores, em quatro localidades, tendo sessão extra na cidade sede do festival, Puerto Montt.
Indicada para os prêmios de melhor atriz e diretora foi agraciada em 2007 com o prêmio de Melhor Figurino.
O espetáculo fez sua mais recente participação na Mostra Contemporânea de Arte Mineira, em São Paulo.
“Dias Felizes” – Suíte”, com a atriz e diretora Rita Clemente estreou no Festival Temporales Internacionales do Chile, em 2006. O espetáculo foi apresentado em espanhol para cerca de 1200 espectadores, em quatro localidades, tendo sessão extra na cidade sede do festival, Puerto Montt.
Indicada para os prêmios de melhor atriz e diretora foi agraciada em 2007 com o prêmio de Melhor Figurino.
O espetáculo fez sua mais recente participação na Mostra Contemporânea de Arte Mineira, em São Paulo.
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